JAPARATUBA E O SEU PATRIMÔNIO HISTÓRICO...

Infelizmente não existe em nosso município um órgão que cuide no nosso patrimônio histórico. Infelizmente a nossa história aos poucos vai ficando para trás, muitas construções advindas do século passado não existem mais, foram substituídas por empreendimentos modernos e o pior é que nenhum registro foi feito ou será feito dos poucos existentes.

Uma das poucas casas antigas que ainda resta em nossa cidade e que poderá sumir nos próximos anos é a casa do Senhor “Fogosinho”, localizada na Rua Marechal Floriano Peixoto, como mostra a imagem, a residência está sucumbindo, se desmanchando. Conversando com algumas pessoas, obtive a informação que esta ainda não foi demolida pelo fato de os herdeiros não dispor de recursos para construir algo no local.

O nosso memorial não pode sofrer alterações de cores, seguindo a paleta que cada administração adota, hoje ele não pode ser amarelo, azul depois vermelho ou rosa, é preciso seguir as cores originais.

Pensando nisso, o município deveria criar um programa de defesa e proteção ao patrimônio publico local, afinal de contas tudo isso é memoria, e as memórias não precisa ficar restritas as lembranças de alguns, mas sim preservada para o acesso de todos.

Cartório de Catarina - Japaratuba

Capela da Pedreira - Japaratuba

Casa do Sr. "Fogosinho" - Japaratuba

Memorial e Prédio da Prefeitura Municipal de Japaratuba

OS NOSSOS PROBLEMAS ACABARAM?

A nossa primeira manifestação foi muito boa, apesar do número mínimo pessoas participando, ter passado a ideia que o serviço que estava sendo cobrado não estava faltando, (palavras estas ditas pelo Gerente regional da DESO), o protesto foi muito válido.

Mas será que os problemas do nosso município param na DESO? Será que não existem outras necessidades? Outros problemas existem, e eles são recorrentes, problemas que acontecem há muito tempo e que nenhuma autoridade toma posição.

Todos sabem que nos últimos tempos, com o apoio do Governo Federal ao programa do Etanol, o plantio desenfreado de cana-de-açúcar tem devastado o meio ambiente em vários lugares, e o município Japaratuba não ficou distantes disso. No ano passado essa situação foi denunciada por muitos usuários das redes sociais e pelo que estamos vendo, nada foi feito, pois as mesmas praticas ainda são feitas.

Por isso, visto que as autoridades competentes não tomam uma posição no sentido de resolver essas questões por livre e espontânea vontade, cabe a nós, sociedade civil organizada cobrar e fazer com eles façam aquilo que lhe é de obrigação, vamos a Câmara de Vereadores, vamos ao Ministério Público, vamos às Ruas.

Novo Plantio

A POPULAÇÃO DE JAPARATUBA VAI AS RUAS RECLAMANDO POR CONTA DA FALTA DE ÁGUA

A população japaratubense, cansada dos desmando da Empresa de Saneamento de Sergipe (DESO), saiu as ruas cobrando uma explicação plausível, visto que nos últimos dias a falta de água tem sido constante e a unica explicação dada nos órgãos de imprensa é que a culpa é da fornecedora de energia elétrica, a Ernergisa. 

A manifestação percorreu as principais ruas da cidade, e tendo o seu ápice em frente a Sede da Empresa, onde, com gritos de ordem pediam pela resolução das falhas, e só depois de um princípio de invasão foi que o gerente regional acompanhado do diretor local resolveu aparecer e falar com os presentes, mas não disse muito coisa que a população ainda não ouviu, ainda disse mais: "A falta de água em Japaratuba não é tão grande quanto dizem, pois caso fosse verídico, muito mais pessoas estariam se manifestando".

Ele está coberto de razão, por um lado, pois as pessoas sabem reclamar em casa, com o vizinho, mas na hora de dar a "cara a tapa", as estas não sabem, por esse motivo a situação não melhoram, queremos mudança, mas não corremos ao encontro dela, é mais cômodo ficar em casa esperado as coisas acontecerem. 

Manifestantes na Deso

Representantes da DESO

Manifestação passando pela Praça da Pedra

Avenida Francisco Araújo

Rua Dr. Helvécio Campos  

Manifestantes em frente a DESO

Lealdo Melo, Deco Moura, Gerson Jr. e Sr. Gilberto

Manifestante em frete a DESO